História

Mascarados já deixam saudades em Maragojipe

Até ontem a Charanga Carnavalesca entoava canções como “Abre Alas, Alalaô e Colombina, Agora só o ano que vem. O prefeito da cidade Silvio Ataliba, demonstrou muito contentamento em manter a tradição das máscaras.

O símbolo tradicional do carnaval da cidade, a Máscara de Chifre e o macacão de cetim colorido que não deixa nem braços, nem pernas de fora, foi a vestimenta predominante da festa.

Até ontem, artesanato, roupas coloridas, turistas, danças, rei momo, mascaras, namoros, irreverência, magia, sorrisos e até um pouco de “rebolation”. Hoje silêncio, histórias, lembranças e um pouco de angústia para chegar o próximo Carnaval.   

HISTÓRIA

Na década de 1980 a tradição dos mascarados foi ameaçada pelo sucesso do axé que tomou conta do Brasil. Nesse cenário ocorreu uma adaptação no carnaval da cidade, alguns pequenos trios foram implantados, entretanto a moda do trio elétrico não pegou, prevalecendo a tradição das  marchinhas, que iniciaram há cerca de 130 anos. Quem desobedece a regra, se transforma um alvo fácil para as brincadeiras dos mascarados que andam com tubos de espuma, confetes e armas de plástico que jorram água.

Por Ramon Gusmão

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