A ocupação dos produtores rurais em frente às agências do Banco do Brasil e do Banco do Nordeste, na Rua Fernandes Lima, mudou a rotina do Centro de Arapiraca. O protesto chegou ao segundo dia provocando mudanças no trânsito e redução do movimento no comércio.
Durante a tarde desta terça-feira, militares do Gerenciamento de Crises da PM e o ouvidor-geral do Estado, Claudionor Araújo, tentaram negociar com os manifestantes a desocupação da área. Até o fechamento da matéria, os agricultores ainda não haviam decidido se a Rua Estudante José de Oliveira Leite seria reaberta, proposta feita pelo representante do governo estadual, Francisco Azevedo.
Claudionor Araújo apresentou a proposta de uma audiência com o vice-governador José Wanderley (PMDB) nesta terça-feira, e um encontro com o governador Teotônio Vilela Filho (PSDB) na próxima segunda-feira, dia 1º de março.
Agricultores barram funcionários
Ao contrário do primeiro dia do protesto, ontem os manifestantes impediram até mesmo o acesso dos funcionários às agências bancárias. Até mesmo os trabalhadores que faziam uma reforma no Banco do Nordeste foram impedidos de trabalhar e passaram a manhã inteira sentados em frente à agência.
Os funcionários dos bancos disseram que não podiam fazer declarações à imprensa. A superintendência do Banco do Nordeste informou na última segunda-feira que os títulos vencidos durante o período em que a agência estiver fechada poderão ser quitados sem juros após a reabertura.
Já o Banco do Brasil recomendou que os clientes procurem os correspondentes bancários e a agência da Rua do Comércio para efetuarem pagamentos.
Com informações da Gazeta de Alagoas