Prefeito de Porto Alegre, Fogaça teve o nome aprovado por aclamação na Executiva estadual do PMDB. Coube ao senador Pedro Simon, presidente do PMDB-RS, anunciar a novidade aos repórteres: “O nome do candidato é o Fogaça”.
Até bem pouco, Fogaça disputava a legenda com o ex-governador Germano Rigotto. Dias atrás, porém, Rigotto retirou-se de cena. O movimento liberou Fogaça para retirar a candidatura do armário. “Várias vezes eu disse ao Rigotto que, no momento em que ele dissesse, sou candidato a governador, não haveria mais o que discutir”, disse Fogaça.
O PMDB gaúcho deve agora desembarcar do governo Yeda Crusius (PSDB), que apóia desde 2006. Na campanha, Fogaça medirá forças com o ministro Tarso Genro (Justiça), candidato do PT.
Adversários na política gaúcha, PMDB e PT não cogitam reproduzir no Estado a pretendida parceria federal em torno da presidenciável petista Dilma Rousseff.
O palanque de Fogaça, hoje segundo colocado nas pesquisas, é cobiçado pelo PSDB de Yeda. O tucanato deseja exibir seu presidenciável ao lado de Fogaça. Falta combinar com a governadora.
