No documento, consta que Lula e Dilma se casaram na capital baiana no dia 9 de setembro de 1994 e que, desde então, a ministra passou a se chamar Dilma Rousseff da Silva. O nome do presidente foi grafado como “Luiz Inácio da Silva”.
Na certidão, o “nubente”, que é pernambucano e casado, afirma ser engenheiro elétrico, divorciado e natural de Curitiba (PR). Já a “nubente”, mineira, declara ser carioca, empresária e solteira. O “casamento” ocorreu no regime de comunhão parcial de bens.
A falsa certidão foi autenticada no tabelionato de notas do 5º ofício, no dia 10 de novembro passado. O fato foi revelado ontem pelo jornal baiano “Correio”, que afirmou ter recebido o documento de um leitor.
O registro teria sido falsificado com a ajuda de um computador. Os dados de uma certidão verdadeira teriam sido apagados e, no lugar deles, inseridos os nomes de Lula e Dilma.
Juiz afasta servidores
O juiz corregedor Joselito Miranda afastou o tabelião Agélio José Dórea Vieira e o escrevente José Marcos Lopes Britto – que atestou o falso casamento entre o presidente Lula e a ministra da Casa Civil Dilma Rousseff. No despacho publicado na edição desta quinta-feira (17) do Diário do Poder Judiciário foi designado um juiz para fazer as apurações:
De acordo com reportagem do Correio, a certidão foi originalmente feita no Fórum Ruy Barbosa, mas um usuário indignado com os serviços do cartório modificou o documento para mostrar os problemas de atendimento no Tabelionato do 5º Ofício de Notas, no Comércio.
