Seu Roque, morador no Bairro da Cidade Nova, teve que buscar água em seu sítio, a quase 10km da sede do município de Serrinha. Em casa, a mulher, Cleonice da Silva, reclama da louça suja na pia e roupas para lavar. Água para beber o casal também teve que estocar em garrafas de plástico. “Meus tanques estão secos e os animais que existem aqui em casa não estão sendo lavados”, conta Cleonice.
Na casa de dona Nalva Santana, localizada no Bairro da Adelba, a situação não é diferente. Há três semanas sem água, a dona de casa teve que lavar roupa com água mineral. “A situação está realmente muito difícil. Está tudo sujo aqui em casa”, declara Nalva. Nas ruas é comum encontrar moradores com baldes na cabeça à procura de água.
Mas, o que realmente deixa a população indignada é o fato das contas sempre chegarem mesmo quando o serviço não é oferecido. “É horrível a pessoa passar por uma situação dessas e ainda receber uma conta no fim do mês”, declarou Antonio Guilherme.
Até a última sexta-feira (18), as reclamações partiam da população mais carente, que depende exclusivamente do fornecimento de água na torneira. Agora, a seca chegou às caixas-d’água das classes mais privilegiadas e a população não tem outra alternativa a não ser pedir a substituição do diretor local da Embasa.
Com informações do blog do Clériston Silva
