Economia

Mercado interno de frutas pode se abrir para a Bahia

O objetivo foi conhecer o mercado consumidor de frutas e estimular uma relação comercial entre o vale do São Francisco e outros mercados consumidores internos.

A programação começou em Brasília, onde a comitiva visitou atacadistas e distribuidores da Ceasa/DF, alguns sacolões, varejões e supermercados da capital federal. Em seguida foi realizada uma reunião para discutir a inclusão da Associação Manga Brasil, situada no Perímetro Irrigado de Maniçoba em Juazeiro, no mercado consumidor do Planalto Central.

Segundo o técnico da Codevasf, João Tosta, “as visitas realizadas em Brasília foram muito importantes para que os representantes da APMB vissem de perto o nível de exigência do mercado consumidor local”. Nesse encontro, segundo Tosta, ficou acertado que a Associação Manga Brasil, que deverá iniciar sua produção a partir dos meses de fevereiro e março de 2010, poderá fazer a distribuição de seus produtos através das empresas Ki-Frutt, Frutaço e da rede Super Maia, que utilizará suas revendas em pontos de varejo da capital federal.

Já em Curitiba, a comitiva visitou o mercado de produtos orgânicos e o mercado municipal, onde os produtores puderam observar como funciona a comercialização de produtos orgânicos. A visita foi coordenada pelo presidente da Natural Market, Antônio A. Rapetti, que mostrou aos produtores quais as exigências do mercado consumidor local e os preços atualmente praticados.

Na Ceasa do Paraná, os produtores baianos fizeram contatos com atacadistas e distribuidores de frutas de mesa, que demonstraram interesse em firmar contratos de fornecimento de produtos com a Associação.

Na sede do Sebrae na capital paranaense, a comitiva foi convidada a participar da abertura de um curso sobre Comércio Justo, direcionado para agricultores familiares, artesãos e artesãs.

Para o engenheiro agrônomo João Tosta, “a participação da Codevasf nessa parceria foi muito oportuna, pois ofereceu aos produtores da Manga Brasil apoio em um dos elos mais instáveis da cadeia produtiva de frutas, que é a comercialização. Essa iniciativa deve ser estendida a outras associações dos diversos perímetros irrigados concebidos pela Codevasf ao longo de sua atuação nos Vales do São Francisco e do Parnaíba”, conclui Tosta.

Com informações da Codevasf

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