De acordo com o Conselho Estadual das Cidades, ela deixou de apresentar o projeto no prazo.
Segundo o presidente da Federação das Associações de Moradores de Ilhéus, Marcos Lessa, o município perdeu a oportunidade porque não conseguiu enviar em tempo hábil o projeto arquitetônico.
Também não conseguiu indicar os locais onde as casas seriam construídas. A elaboração do projeto arquitetônico não iria custar um único centavo para a Prefeitura de Ilhéus.
O detalhe é que o prefeito Newton Lima, através da assessoria de imprensa, divulgou na terça-feira que o município “só está esperando a liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal”.
No material distribuído à imprensa, o secretário de Planejamento, Paulo Goulart, dizia que o município havia conseguido ampliar de 1.800 unidades para 3.000. Goulart afirmava que as casas seriam construídas em seis localidades.
Mas a verdade é que os 15 mil inscritos no Programa “Minha Casa, Minha Vida” perderam tempo, pois não terão direito a concorrer aos imóveis por causa da trapalhada da Prefeitura de Ilhéus.
Segundo o Conselho Estadual das Cidades, as chances de Ilhéus reverter a situação são mínimas. O mesmo relatório mostra os municípios que enviaram o projeto e vão ser beneficiados com as casas.
Entre eles estão Itabuna, Porto Seguro, Teixeira de Freitas, Itamaraju, Eunápolis, Vitória da Conquista e Jequié e Itapetinga. Em Itabuna, vão ser construídas 1.636 casas. Jequié será contemplada com 1.039.
Informações do Jornal A Região
