A destituição dos funcionários, 113 deles professores, ocorreu no dia 21 de janeiro após o prefeito Diego Coronel (PP) alegar irregularidades no concurso público realizado em 2006. Uma das questões apontadas como irregular foi que a empresa que realizou o processo seletivo não havia participado de licitação.
Antes da invasão, os servidores fizeram uma assembleia e logo saíram pelas ruas da cidade em passeata. A manifestação acabou em frente ao prédio da prefeitura, quando decidiram pelo acampamento.
“Tudo isto é mentira, ele já indicou várias irregularidades e nós mostramos que não houve, agora, sem que esperássemos, ele baixou decreto anulando o concurso”, afirmou o vice-presidente da APLB, Joelson Silva.
Além das demissões os manifestantes acusam o prefeito de não pagar os salários há 2 meses, enquanto que o 13º apenas os professores receberam.
“Os servidores foram exonerados dia 21 e até agora não receberam nada. O pior é que o prefeito está substituindo os concursados por contratos temporários, o que está irregular. Segundo o plano de cargo e salários do município, se o número de vagas disponíveis superar 30% do número de efetivos, é obrigatório ter concurso e não contratação”, esclareceu Marlede Oliveira, diretora da APLB Regional.
Com informações do A Tarde Online
