Política & Economia

Riachão – Souto: Governo interioriza a violência, mas não o desenvolvimento

Indagado pelo radialista Gilberto Oliveira sobre o êxodo da população do Semi-Árido para grandes cidades da região Sudeste do País, a exemplo de São Paulo, Souto lembrou que vários projetos de infra-estrutura e desenvolvimento regional implementados durante o seu governo foram abandonados pela atual gestão de Wagner.

“Tomamos várias iniciativas de acordo com a vocação de cada região, como o Cabra Forte no Semi-Árido, onde a ovinocaprinocultura é tradicional, o Nossa Raiz na região sisaleira e o Produzir”, destacou Souto, mencionando ainda o treinamento de agentes comunitários de desenvolvimento e a descentralização industrial que atraiu empreendimentos fabris para o interior. “Mas praticamente todos esses projetos foram desativados. Dizem que reuniram tudo num único projeto, mas ninguém vê os resultados”.

Com relação ao “Água para Todos” tão propagandeado pelo atual governo, o ex-governador questionou se alguém conhece uma barragem grande ou média iniciada e concluída pela atual gestão. “Só no governo passado, construímos as barragens de Pindobaçu e Bandeira de Melo e deixamos com as obras bastante adiantadas as barragens de Cristalândia e Lagoa da Torta”, informa, ressaltando que boa parte das novas adutoras do sistema de abastecimento utiliza a água armazenada nas barragens já existentes.

Para o ex-governador, a Bahia só será um estado desenvolvido, quando houver mais harmonia do progresso social e econômico entre as regiões. “Por isso, é indispensável ações desenvolvimentistas e de infra-estrutura no interior e, principalmente, no Semi-Árido”, afirmou.

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