História

Tropa do Comando Militar do Nordeste deixa o Recife rumo ao Haiti

Na ocasião, os parentes afirmavam experimentar um misto de emoções: saudade, medo e orgulho. O envio dos 150 militares nordestinos para o país, devastado por um terremoto no último dia 12 de janeiro, atende a solicitação da Organização das Nações Unidas (ONU) em ampliar o efetivo na MINUSTAH brasileira.

Os soldados embarcaram num avião de carga do Exército e seguiram para o Rio de Janeiro, onde devem passar no máximo uma semana, tempo esperado que as companhias da outra regiões brasileiras enviem seus efetivos. Após esse período de recrutamento, o total de 809 militares segue para o Haiti, onde devem passar cerca de 6 meses.

Todos os profissionais que foram enviados nesta missão já estiveram no país mais pobre da América Central. Noiva do sargento Jandovi há dois anos e com casamento marcado para o final deste ano, Carolin Guerra diz que está orgulhosa do futuro marido. “Ele está voltando para lá para ajudar as pessoas que estão mais necessitadas”, declarou. Já a esposa do Cabo Monte Silva, Marília Barbosa está grávida de 2 meses, revela que a expectativa é de que o marido volte a tempo de ver o filho nascer.

A companhia de infantaria que foi enviada nesta quinta-feira é composta por 38 soldados do Grande Recife, 39 de Garanhuns, além de outros 17 baianos, 16 maranhenses, 14 sergipanos, 11 alagoanos, 10 piauienses e 4 cearenses. A Marinha também irá contribuir com 90 fuzileiros navais.

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