O prefeito Tarcízio Pimenta esteve no complexo com os secretários de Prevenção à Violência, Mizael Freitas, e de Desenvolvimento Urbano, José Pinheiro, e do líder do Governo na Câmara, vereador Justiniano França, atendendo à solicitação do Ministério Público da Bahia, que esteve representado pela promotora Mônica Tereza Gonçalves.
O órgão está preocupado com a situação, principalmente em razão da proximidade da Micareta, que acontece entre 15 e 18 de abril. O delegado titular da 1ª Delegacia, Mateus Souza, o delegado plantonista José Luiz Lapa, e o delegado da 2ª Delegacia, Madson Sampaio, receberam o prefeito e a promotora, tendo em vista que o coordenador regional de Polícia Civil, Fábio Lordello, está em Salvador trabalhando no Carnaval.
Depois de circular pelo xadrez, o prefeito disse que a situação é preocupante em função da depredação das celas e da superlotação. Ele ressaltou que a Prefeitura vai fazer uma reforma das instalações elétrica, hidráulica, recuperação das celas e pintura.
“A situação lá dentro não é nada boa. Parte das celas está sem grade, há superlotação, o clima é de tensão entre os presos e há também risco à integridade dos policiais. Não devemos ficar discutindo quem deve fazer a reforma, se governo estadual, federal ou municipal, mas agir para proporcionar as melhorias necessárias”, argumentou Pimenta.
Ele acrescentou que o Complexo Policial é um equipamento que está dentro do município e a população feirense se preocupa com a situação em que se encontra. Por isso, a decisão de atender aos apelos do Ministério Público e iniciar a reforma imediatamente. Esta será a segunda vez que a Prefeitura de Feira de Santana contribui com a segurança do Complexo Policial, fazendo reforma no xadrez. A primeira aconteceu no ano passado.
Durante a rebelião, sete das 15 celas foram destruídas pelos presos amotinados. Além de tocarem fogo nos colchões e nas paredes, também arrancaram as grades e destruíram as instalações elétricas e hidráulicas. O Complexo está com quatro vezes mais a sua capacidade
