Economia

Feira de Santana registra segundo maior saldo de empregos do Estado

O resultado expressa a diferença entre o total de admissões (2.804 vagas) e desligamentos (2.572 vagas). O saldo foi significativamente inferior ao contabilizado no mês de novembro de 2009 (1.729 vagas), muito embora tenha sido bastante superior ao registrado em dezembro de 2008, -746 empregos formais, em plena crise mundial.

Normalmente no mês de dezembro, é natural que o Caged apresente números pouco favoráveis à expansão do emprego na economia, em função de uma parte significativa das empresas, como forma de dar conta da ampliação do consumo decorrente dos apelos consumistas das festas natalinas, empregarem mão de obra extra, que será liberada pouco a pouco no final do ano.

Acumulado de janeiro a dezembro de 2009

A análise do saldo de emprego no acumulado dos doze meses de 2009 mostra que Feira de Santana criou 6.908 novos postos de trabalho com carteira assinada, sendo 36.289 admissões e 29.381 desligamentos. Situação que coloca a cidade com o maior saldo de empregos do interior, respondendo por 22,14%, e em segundo lugar no Estado com 9,71%, atrás apenas de Salvador (32.786).

Em terceiro lugar no Estado ficou Lauro de Freitas com saldo de 5.822, seguido por: Itapetinga (2.563), Vitoria da Conquista (1.791), Maragogipe (1.569), Alagoinhas (1.395), Teixeira de Freitas (1.205), Barreiras (1.093) e Itabuna (1.079).

Quanto à geração de emprego no mesmo período, a participação da Região Metropolitana de Salvador (RMS) foi a mais expressiva, com 39.965 empregos gerados, representando 56,2% de todas as vagas abertas, enquanto o interior do Estado criou 31.205 empregos com carteira assinada, o equivalente a 43,8% das vagas celetistas.

Análise setorial

No acumulado do ano (janeiro a dezembro de 2009), o setor da Construção Civil apresentou o maior saldo com a geração de 2.745 novos empregos formais, seguido por: Serviços (1.807); Indústria de Transformações (1.012); Comércio (986); Serviços Industriais de Utilidade Pública (308) e Agropecuária (32).

Por Roberto Lima – coordenador do Centro de Pesquisas e Estatística da CDL

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