“É onde tenho mais chance, me preparei 12 anos para isso e me considero, sem falsa modéstia, o mais bem preparado dos candidatos”. Ele respondeu às perguntas dos internautas, falou sobre seu apoio ao Governo Lula, sobre sucessão presidencial, política partidária e sobre o seu projeto de futuro para o país, que inclui uma ampla reforma do Estado e a profissionalização do serviço público.
Ele acredita que tem cacife para ser presidente e negou que sua candidatura esteja submetida exageradamente ao presidente Lula: “O meu entusiasmo pelo Governo Lula é de apoio, porque é um governo benfazejo para o Brasil”. Ele apontou acertos, mas também falou dos problemas em áreas cruciais, como a educação, onde o Brasil é sofrível em vários índices, “é o pior em acesso ao ensino superior”, por exemplo.
Sobre a possibilidade de uma eleição plebiscitária, PT x PSDB, Ciro voltou a dizer que “se isso acontecer o Brasil perderá a oportunidade de avançar em direção ao futuro”. E defendeu a criação de um projeto de futuro para o país. Ele alertou para a necessidade de renovação da Câmara Federal, para que o novo presidente possa contar com um “Congresso decente”. Ele acredita que a série de escândalos que tem surgido na política brasileira está abalando a credibilidade do Congresso e passando uma imagem errada para os jovens. Um exemplo: “O PT começa a se abraçar com escândalos e some do imaginário da ética”.
Ciro disse ainda que o modelo econômico que quer implantar no Brasil passa pela austeridade fiscal, o câmbio flutuante e a inflação sob controle.
Sobre o alardeado “isolamento” de sua candidatura, Ciro Gomes ressaltou que não está sozinho, “nem pedindo poder a ninguém, só peço poder ao povo brasileiro”. Ele destacou que o seu partido, o PSB, está em melhores condições hoje, com três governadores bem avaliados em três estados (PE, CE e RN) e concorrendo em nove estados (Rio Grande do sul, Mato Grosso, Amapá, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco e Espírito Santo).
Da assessoria
