Educação & Cultura

Cachoeira faz 173 anos e homenageia Ernesto Simões Filho

A cidade comemorou os 173 anos de elevação da antiga Vila de Nossa Senhora do Rosário do Porto da Cachoeira à categoria de cidade. Para comemorar a data, a prefeitura e a Câmara Municipal organizaram uma grande festa, com atos cívicos e shows. Representantes de várias religiões celebraram um culto ecumênico e houve uma sessão solene no salão nobre da Câmara.

O orador oficial da solenidade foi o jornalista e professor Jorge Luís Ramos, que, em seu discurso, lembrou a “galeria de gerações de homens e mulheres talentosos que Cachoeira produziu”, como o pintor histórico Antônio Parreira; o abolicionista André Rebouças; o poeta Damário da Cruz; o maestro e autor do Hino da Cachoeira,  Tranquilo Bastos, e o jornalista, advogado e político Ernesto Simões Filho, que nasceu no tradicional Largo do Monte, onde fica a secular Igreja de Nossa Senhora da Conceição do Monte. 

A contribuição de Simões Filho para Cachoeira e para a Bahia foi enaltecida por Jorge Ramos, que lembrou a presença do fundador de A TARDE na cidade. “Simões Filho envolveu-se com paixão e ardor nas lutas políticas de seu tempo. Em 1953, o cachoeirano ministro da Educação muito se empenhou para que sua cidade natal tivesse um estabelecimento de ensino modelar para a época: o Ginásio da Cachoeira, que viria a ser inaugurado quando ele já não era mais ministro”, ressaltou Ramos.

Ministério – Exilado em Portugal durante a Revolução de 1930, Simões Filho visitou Cachoeira, de onde saiu jovem para estudar em Salvador, em 1934.  Sua atuação como ministro da Educação foi bastante condicionada pela tramitação, no Congresso, do projeto de lei sobre Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que desde 1946 vinha ocupando grande espaço nas discussões sobre o assunto no País.

Informações são do A Tarde

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