Economia

Santa Catarina vai “roubar” da Bahia a posição de 6ª economia do país

Neto responsabilizou o governador Jaques Wagner (PT) pela perda de investimentos públicos e privados para estados vizinhos do Nordeste, a exemplo de Pernambuco, Ceará e até o Piauí. O deputado ironizou o fato de o governador ter comemorado, em seu programa semanal de rádio, o crescimento de apenas 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) baiano.

“Espero que o governador Wagner, ao invés de comemorar números acanhados e que não condizem com a importância da Bahia, faça um mea-culpa, reconheça e se curve a essa realidade que não é digna da Bahia. Mesmo sendo aliado do presidente Lula e do PT, Wagner não conseguiu traduzir isso em resultados práticos em benefício do estado”, discursou Neto.

Ele divulgou um estudo do Instituto dos Auditores Fiscais (IAF) que revelam como a Bahia andou para trás no atual governo. O estudo aponta que todos os estados do país tiveram um crescimento superior ao da Bahia desde que Wagner tomou posse. E mais: as projeções apontam que, neste ritmo, a Bahia vai deixar de ser a sexta economia do país em quatro anos, perdendo a posição inicialmente para Santa Catarina. “Em 2006, Santa Catarina representava 71% da economia baiana. Hoje, esse número já chega a 84%”, afirmou Neto, citando o estudo do IAF.

“Nesse período a Bahia registrou o pior crescimento de ICMS de todo o país. Investimentos públicos e privados foram canalizados para outros estados. Empregos e renda passaram ao largo da Bahia”, salientou o democrata. “A Bahia vem perdendo a posição de vanguarda que sempre teve no Nordeste e o lugar de destaque que tinha no mapa brasileiro com as transformações ocorridas na década de 90 do século passado”, completou.

ACM Neto lembrou que o Piauí, que também é governado pelo PT, cresceu 30 pontos percentuais a mais que a Bahia no que se refere à arrecadação de ICMS. Para o deputado, o governo Wagner só é competente na hora de fazer propaganda.

“O governador Wagner pouco trabalha, mas sabe fazer propaganda que é uma beleza. Hoje temos a Bahia que é vista na TV, montada nos estúdios, e a Bahia real, vivida nas ruas da nossa capital e do interior”, disse o deputado, citando os problemas na segurança, saúde e educação.

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