Segundo Keila Jimenez, o pagamento dos funcionários era dividido entre a emissora e a Consumídia, empresa responsável pela comercialização dos espaços publicitários do programa de Netinho, que também é vereador pela cidade de São Paulo. O SBT teria pago sua parte; a agência que representa o apresentador, não. “(…) a Consumídia está há pelo menos três meses atrasada e sem sinal de quitação”, afirmou.
Souza Júnior, presidente da Consumídia e empresário de Netinho, disse, em entrevista ao Portal IMPRENSA, que a empresa é contratada do SBT e não tem responsabilidades com o pagamento da produção do programa, fato que desmentiria a afirmação da colunista. “A receita do programa primeiro paga a produção; o que sobra é dividido entre o apresentador e a emissora”, explicou.
Segundo o empresário, a direção da Consumídia considera mover ação contra o jornal e Keila, mas aguarda parecer do SBT, uma vez que a emissora é a contratante da agência.
Para ele, a jornalista foi “irresponsável” e “leviana ao publicar inverdades”. “Minha empresa foi envolvida em uma situação muito delicada. Dizer que o Estado apurou é muito grave, ela errou em tudo”, avaliou Souza Júnior.
O empresário afirmou, ainda, que, ao contrário do que é informado na nota, Netinho não foi procurado em nenhum momento. “Isso causa uma indignação muito grande, essa falta de profissionalismo”, declarou Júnior.
Com informações da Revista Imprensa