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Professores das Uefs fazem manifestação no centro de Feira

Com apitos, cartazes, faixas e bandinha, os professores apresentaram à população os motivos que levaram a categoria a deflagrar greve por tempo indeterminado desde segunda-feira (11).

A comunidade recebeu uma carta que apresentava os pontos principais de reivindicação do movimento grevista: a retirada da cláusula 2 do acordo salarial 2010 que congela os salários dos professores até 2015 e a revogação do Decreto 12.583/11, que reduz os gastos públicos estaduais no ano de 2011.

Encontro na Secretaria de Educação

Na sexta-feira (15), os professores das quatro universidades estaduais serão recebidos por representantes do governo na Secretaria de Educação, em Salvador, às 15 horas, para discutir o acordo salarial. O governo esteve reunido na terça-feira com os reitores e com a representação dos estudantes, técnicos e professores das quatro universidades avaliando o Decreto 12.583/11.

Durante a reunião, os representantes do governo apresentaram um documento, assinado pelos reitores em uma reunião no dia 08/04, que define medidas para diminuir o impacto do Decreto nas universidades.

Em mais um ato de desrespeito a autonomia das Universidades, o documento apresenta o roteiro que um processo de promoção, progressão e mudança de regime de trabalho dos professores deve seguir (Universidade – Coordenação de Desenvolvimento da Educação Superior (Codes) – Secretaria de Administração (Saeb) – Universidade), ferindo o Estatuto do Magistério Superior que prevê a tramitação apenas no âmbito das Universidades.

“O documento apenas define o que já era garantido para as universidades antes da publicação do Decreto. No entanto, as consequências dele continuam atingindo os demais setores do funcionalismo público”, afirma o diretor da Associação dos Docentes da Uefs (Adufs), Otto Figueiredo.

                                                          
Com informações de Carla Matos, da Assessoria de Comunicação da Adufs.

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